Surgido na Europa e Estados Unidos, o conceito de “Retrofit”, significa “colocar o antigo em forma” (retro do latim “movimentar-se para trás” e fit do inglês, adaptação, ajuste), termo cada vez mais ouvido no mercado de construção civil, aplicado ao processo de revitalização de edifícios. Mais do que uma simples reforma, ele envolve uma série de ações de modernização e readequação de instalações. O objetivo é preservar o que há de bom na construção existente, adequá-la às exigências atuais e, ainda, estender a sua vida útil.
A evolução do tempo deixa suas marcas e isso reflete no estilo de vida da população de cada época. Como consequência, cada período apresenta uma arquitetura característica, desenvolvida para atender às necessidades daqueles habitantes.
Disseminado em países da Europa e nos Estados Unidos, o chamado retrofit está se tornando uma tendência também no Brasil. Com ele, imóveis antigos danificados pelo tempo ou por má conservação, ganham uma cara nova, aumentam sua vida útil e valorizam a edificação e a região na qual se encontram.
QUAIS EDIFÍCIOS PODEM REALIZAR O RETROFIT?
Qualquer edifício, residencial ou comercial, pode passar por um retrofit. A quantidade e tamanho das obras vão depender da necessidade de reforma e dos recursos disponíveis. Os serviços podem contemplar, por exemplo, a troca do revestimento da fachada, a substituição dos elevadores e do sistema de ar-condicionado, além da renovação de encanamentos, cabos e eletrocalhas. Em casos mais extremos, o retrofit pode modificar completamente a edificação, chegando, inclusive, a alterar o seu uso.
Nas imagens abaixo um exemplo de Retrofit realizado pela Guide Engenharia, na região de Morada de Laranjeiras – Serra, loja Finesse Doces Finos: