Primeiramente devemos compreender que a recuperação de trincas e fissuras numa edificação só pode ser feita após um diagnóstico firme e seguro (saiba da importância de um diagnóstico correto clicando aqui). Conforme o BRE (Building Research Establishment), antes da reparação de uma parede trincada, por exemplo, deve-se ter certeza que a fissuração do componente não tenha comprometido a segurança da estrutura como um todo.

Além dessa análise inicial, algumas outras questões também devem ser observadas, como: o estágio da trinca, se o reparo será paliativo ou definitivo, se a fissura não implica em alguns outros problemas além da estética do elemento, etc.

Após todas essas análises serem feitas, parte-se para a recuperação propriamente dita. É importantíssimo ressaltar que toda a recuperação deve ser projetada de tal forma que a trinca tenda a não aparecer, ou seja, deve-se sempre focar nos problemas que estão ocasionando essa trinca, realizando além de uma recuperação uma prevenção do material. Como já dizia THOMAZ em Trincas em Edifícios – Causas, prevenção e recuperação: “Quanto maior a aproximação entre a medida preventiva recomendada e a solução corretiva adotada, maior será a eficiência do reparo”.

Trinca em alvenaria

Também deve-se realizar o procedimento de reparo através das ferramentas corretas. Segundo o Engenheiro Civil Patologista Fabrício Pereira Depizzol: “É muito comum na região da Grande Vitória realizar a recuperação de estruturas que sofreram ataques de corrosão através de pinturas anticorrosivas como o zarcão. Tal procedimento seria eficaz caso o aço estivesse ao ar livre, como é o caso de portões e grades. Porém quando os dois elementos estão juntos e se utiliza a tinta zarcão, as reações de corrosão continuarão acontecendo e a patologia tende a piorar. ”

Por isso, fique esperto e sempre contrate empresas de segurança para a realização dos serviços de recuperação de trincas e fissuras!

Autor: Matheus Abreu Kerkoff

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