As fissuras em edifícios e suas prevenções é o assunto que será tratado neste artigo.

“O mundo está focado em curar doenças em vez de preveni-las”. Vemos frequentemente essa frase sendo proferida no meio médico, mas sua utilização também é perfeitamente cabível no ramo da Engenharia Diagnóstica.

Quando o assunto é fissuras, é muito mais econômico preveni-las do que realizar sua recuperação. Porém, para que a prevenção ocorra de forma eficiente, é preciso tomar muito cuidado e uma série de regras devem ser seguidas. Fique atento e saiba como evitar um enorme prejuízo!

A prevenção propriamente dita passa obrigatoriamente pelas regras de bem planejar, bem projetar e bem construir, além de exigir um controle eficiente da qualidade dos materiais e serviços utilizados na obra.

E como realizar uma boa prevenção? De acordo com François Bacon: “Saber, na realidade, é conhecer as causas”. Ou seja, para realizarmos boas prevenções devemos analisar as principais causas de formação de trincas e fissuras nas edificações (existem vários artigos aqui no blog sobre trincas e fissuras de tipos variados, vale a pena dar uma conferida!).

A prevenção deveria fazer parte do orçamento de toda a obra, o que não é uma realidade muito comum, pelo menos aqui no Brasil. O argumento geralmente é em relação ao custo das medidas preventivas numa obra, sendo algumas demasiadamente caras e incompatíveis com o poder de compra do consumidor. Mas veja bem, um custo de um edifício não se limita apenas ao seu custo inicial, mas também do custo de manutenção e de operação:

Todas as regras da “Ciência das Edificações” (recomendações de cálculo, cuidados a serem tomados nos diversos tipos de projetos, detalhes construtivos mais eficientes, as propriedades dos materiais de construção, métodos de organização e planejamento de obras, etc.) estão contidas nos mais diversos tipos de literatura: normalização nacional e estrangeira, livros técnicos, revistas especializadas e nos manuais de construção.

Os usuários das edificações na maioria das vezes não têm acesso a esse tipo de informação, e os engenheiros/arquitetos nem sempre recordam do assunto e muitas vezes se baseiam na experiência em detrimento da inovação tecnológica e de novas informações. Logo, o que não falta é material para se utilizar na realização de uma prevenção efetiva, o que falta é espaço e competência para relacionar essa série de medidas preventivas!

Autor: Matheus Abreu Kerkoff

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